O oceano Índico falava comigo, possuía uma tranquilidade desmedida para dizer-me, entornava-se para o interior do entendimento através da sua própria grandeza. Naquela hora, a partir daquela janela enorme, esse era o oceano da paz, do tempo suspenso. Eu inspirava o oceano Índico inteiro, não tinha escolha, era ele que avançava pela minha respiração. Liguei para Casa por chamada de vídeo, tocou, tocou, ninguém atendeu. Tirei uma fotografia com o telemóvel, enviei-a por mensage

De Cusco a Machu Picchu Tanto nas ruas antigas de Cusco, como em Machu Picchu, a “cidade perdida dos Incas”, ambas reconhecidas pela...

Um mundo dentro de um mundo Despertei sem relógio, talvez tenha sido acordado no interior de um sonho, talvez tenha sido acordado pela...

Visita a Florbela Há dois dias, na companhia da escritora Andrea del Fuego, tive oportunidade de visitar a Casa Florbela Espanca, em Vila...

É assim que alargam o mundo A Crepes & Waffles nasceu em 1980, em Bogotá, pelas mãos de Beatriz Fernández e Eduardo Macía, então...

Submerso no mundo (Este conto ficcional foi escrito a partir da apanha de algas no Parque Natural do Sudoeste Alentejano e Costa...

Vietname em Lisboa Com o maior gastrónomo cá de casa, sofisticado apreciador de todos os paladares, o meu filho André, fomos desta vez às Avenidas Novas, mais concretamente à Av. João Crisóstomo, nº47. Nesse número discreto, há uma porta que, ao ser atravessada, nos transporta para bem longe: não apenas geograficamente, mas também nos sentidos. O restaurante Hà Nội Xưa , que em português significa “Hanói Antiga”, oferece uma viagem culinária ao Vietname, com paragens em sabor

Quem se apaixonou por Portugal Devemos tanto a quem se apaixonou por Portugal. Quando os encontramos, não somos capazes de compreendê-los...

Houve um Natal em que vim a Óbidos com o meu filho, mas agora ele tem dezoito anos e, por isso, garante-me que foi há muito tempo,...

Portugueses na Arábia Saudita As vozes nos walkie-talkies  confirmavam que ninguém se tinha perdido da coluna de carros. Éramos uma...

Nas ruas e nas páginas de Dublin

Baan doce baan Muitas vezes, a brincar (ou talvez não), digo aos meus filhos para se prepararem porque, quando me reformar, vão ter de me...